O desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga o Maranhão ao Tocantins, no dia 22 de dezembro, que resultou na morte de pelo menos 11 pessoas, trouxe à tona preocupações quanto à segurança da ponte sobre o Rio Jequitinhonha, na BR-101, em Itapebi, e reforçou a urgência do projeto de reconstrução do equipamento.
A ponte de Itapebi desempenha um papel fundamental na ligação entre o Sul e o Nordeste do país. Um eventual colapso na ponte poderia causar um nó no transporte viário brasileiro.
LICITAÇÃO – Ciente da precariedade estrutural da ponte, e do risco iminente que isso representa, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) reabriu, em maio deste ano, a licitação para a obra de reconstrução do equipamento. O processo licitatório já foi concluído e o projeto encontra-se em fase final de elaboração, com previsão de apresentação no início de janeiro de 2025.
De acordo com o engenheiro civil Aldo Apolinário, responsável pelo escritório regional do DNIT em Eunápolis, as obras estão previstas para começar até março do próximo ano e terão um custo estimado de quase R$ 44 milhões.
Para Aldo Apolinário, a obra representa não apenas uma necessidade de segurança, mas também uma oportunidade de modernizar uma estrutura essencial para o desenvolvimento regional.
PROJETO DE RECONSTRUÇÃO – Segundo informações obtidas pelo Radar News, o projeto de reconstrução prevê intervenções completas na superestrutura, mesoestrutura e infraestrutura, além do alargamento da plataforma da pista, que passará de 8 para 12 metros.
A expectativa é que a reconstrução da ponte traga maior capacidade de tráfego, segurança e conforto para os usuários, além de contribuir para o fortalecimento das rotas de transporte e logística na região.

PROBLEMAS ESTRUTURAIS – Com 511 metros de extensão, a ponte sobre o Rio Jequitinhonha foi construída na década de 1960 e passou pela última restauração estrutural em 1980. Desde então, foram feitos apenas pequenos reparos.
O equipamento tem enfrentado problemas estruturais ao longo dos anos, resultando em várias interdições. Atualmente, o tráfego no local está restrito a veículos leves e cargas de até 45 toneladas, enquanto o DNIT trabalha para garantir a segurança até o início da obra.
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