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Porto Seguro: falta de salva-vidas e sinalização em praias aumenta risco de afogamento

Mais de cinco mortes por afogamento em Porto Seguro este ano; falta de salva-vidas preocupa

Porto Seguro vem registrando um número crescente de afogamentos, especialmente entre turistas que frequentam as praias do município. Um dos principais fatores que contribuem para a situação é a inexistência de uma brigada municipal de salva-vidas e a falta de serviços de salvamento privado nas barracas de praia, que são amplamente frequentadas. Conforme levantamento preliminar, somente este ano foram registrados mais de cinco casos de óbito por afogamento, a maioria envolvendo turistas.

ÚLTIMO CASO EM TAPERAPUAN – Na tarde de quinta-feira (22), o turista Jacy Nunes de Oliveira, de 81 anos, se afogou na Cabana do Sueds, localizada na praia Taperapuan, na orla norte da cidade. Ele foi socorrido pelo Samu, que realizou manobras de ressuscitação e o encaminhou para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Frei Calixto. No entanto, Oliveira não resistiu e morreu antes de chegar à unidade.

Afogamentos frequentes em Porto Seguro alertam para a falta de salva-vidas nas praias

AUSÊNCIA DE SALVA-VIDAS E SINALIZAÇÃO – Nas praias de Porto Seguro, a presença de salva-vidas é mínima, tanto por parte do município quanto dos estabelecimentos privados. Além disso, a maioria das praias carece de placas de sinalização, o que dificulta a orientação dos banhistas sobre os riscos, como as correntes de retorno.

RECOMENDAÇÕES DO CORPO DE BOMBEIROS – Segundo o Corpo de Bombeiros da Bahia, 75% dos afogamentos ocorrem devido às correntes de retorno, que formam canais de água mais profunda, puxando os banhistas para regiões perigosas. Outras causas comuns incluem o excesso de confiança ao nadar em áreas não monitoradas, a falta de atenção às condições do mar e o mergulho em locais desconhecidos.

Crescem os casos de afogamento em Porto Seguro; falta de salva-vidas é preocupante

Para evitar incidentes, os bombeiros recomendam que os banhistas evitem nadar sozinhos e, ao perceberem que estão sendo arrastados, nadem paralelamente à costa até sair da área de risco. Além disso, é aconselhável evitar o consumo de bebidas alcoólicas antes de entrar no mar, pois isso pode comprometer a capacidade de reação em situações de emergência.

A Barraca Sueds, onde ocorreu o último afogamento, ainda não se pronunciou sobre o caso e não confirmou se dispõe de salva-vidas privados. Já a prefeitura de Porto Seguro não informou se há planos para abrir concurso público visando a contratação de salva-vidas.



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