Um grupo de motoboys realizou uma manifestação na noite de terça-feira (2), na BR-101, em Eunápolis, no ponto onde o motociclista Edmilson Moraes Araújo, de 35 anos, morreu ao ter o pescoço cortado por uma linha de cerol.
Os manifestantes cobraram a identificação e responsabilização dos dois jovens que soltavam pipa na área e fugiram logo após o acidente.
O protesto também buscou alertar o poder público sobre a necessidade de maior fiscalização e campanhas de conscientização contra o uso do cerol, uma mistura de vidro moído e cola aplicada em linhas de pipa.
Proibida por lei, a substância é extremamente perigosa e tem causado graves acidentes, principalmente entre motociclistas e ciclistas.
INVESTIGAÇÃO BUSCA IDENTIFICAR RESPONSÁVEIS
O delegado Marcos Reis informou ao Radar News que foi instaurado um inquérito para apurar o crime. Ele afirmou que novas buscas serão realizadas na área do bairro Rosa Neto, onde, segundo a comunidade, jovens e até adultos costumam empinar pipas com linha de cerol.
Se os jovens forem identificados, mesmo que sejam menores de idade, os pais podem ser responsabilizados, caso seja constatado que tinham conhecimento de que os filhos estavam usando cerol.
CRESCE A PROCURA POR ANTENAS CORTA-PIPA
Após o acidente na noite de domingo que matou Edmilson Moraes, cresceu a procura por antenas corta-pipa na cidade de Eunápolis.
Motociclistas buscam o dispositivo de segurança, que possui uma haste com lâmina, para se proteger contra linhas de cerol e linhas chilenas, comuns na região.
O equipamento, instalado na frente das motos, é capaz de cortar as linhas antes que atinjam o condutor, prevenindo acidentes graves.
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