O incêndio provocado por detentos, na manhã do dia 24 de dezembro, intensificou o problema de superlotação na carceragem do Distrito Integrado de Segurança Pública (Disep) de Porto Seguro.
No total, são duas carceragens, cada uma com capacidade para dois presos, tanto masculinos quanto femininos. Desde o incêndio, apenas uma das celas está abrigando custodiados, pois a outra está interditada devido a uma porta que foi danificada pelo fogo.
O governo do Estado aguarda o laudo do Departamento de Polícia Técnica sobre os danos causados pelo fogo à estrutura para decidir sobre a reforma da cela. No entanto, não há previsão de data para o início da obra que irá deixar a outra carceragem novamente em condições de uso.
SUPERLOTAÇÃO – Atualmente, 17 presos ocupam uma carceragem destinada a apenas dois custodiados. Segundo a polícia, não há previsão de quando esses detentos serão transferidos para o presídio, pois há uma demora considerável na abertura de vagas.

Órgãos de segurança pública, juízes, promotores, defensores e OAB já foram informados oficialmente da gravidade da situação.
PRESOS DE TODAS AS DELEGACIAS – A carceragem do Disep recebe os presos oriundos das delegacias de Porto Seguro, Belmonte, Trancoso e Arraial d’Ajuda, além de detentos da DEAM, Deltur e DTE de Porto Seguro.
Além do Disep, somente a delegacia de Santa Cruz Cabrália possui carceragem em funcionamento na região.
Como não há espaço suficiente em Porto Seguro, as presas mulheres e demais detentos que precisam ser mantidos separados dos restantes são transferidos para a delegacia de Cabrália.
ALIMENTAÇÃO FORNECIDA PELO ESTADO – Uma licitação do governo do Estado garante o fornecimento de três refeições diárias aos custodiados – café da manhã, almoço e janta. Na carceragem, não é permitida a entrada de alimentos ou visitas de familiares, exceto em situações excepcionais.
Já os advogados têm acesso livre aos presos.
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