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Funcionários do Hospital Luís Eduardo Magalhães deflagram greve nesta sexta por atraso salarial

Trabalhadores decidem por greve em assembleia realizada pelo sindicato

Trabalhadores do Hospital Deputado Luís Eduardo Magalhães, em Porto Seguro, entrarão em greve a partir desta sexta-feira (13) devido ao atraso de um mês no pagamento de salários.

O movimento, liderado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna e Região (SINTESI), envolve técnicos de enfermagem, profissionais da portaria, higienização, cozinha, recepção, maqueiros, entre outros. Médicos, fisioterapeutas e enfermeiros são representados por sindicatos diferentes e não estão inclusos na paralisação.

ATRASO SALARIAL – Os trabalhadores afirmam que os atrasos nos pagamentos têm ocorrido desde janeiro e que, em algumas ocasiões, o repasse dos salários chegou a atrasar até 15 dias. A greve só será encerrada quando os salários forem depositados nas contas dos funcionários.

Hospital, gerido pelo IGH, que venceu licitação para mais cinco anos, enfrenta greve

De acordo com a diretora do sindicato, Cosmira Amador, o hospital continuará funcionando com 30% da capacidade, garantindo serviços essenciais.

Em entrevista ao Radar, a diretora sindical pediu o apoio da comunidade para a greve, que, segundo ela, será organizada de forma passiva. A concentração dos trabalhadores será às 6h e a greve terá início às 7h, no horário de troca de plantão.

A paralisação foi decidida em assembleia realizada na segunda-feira (9), no pátio do hospital, para decidir sobre a paralisação.

CONTRATO RENOVADO – O Instituto de Gestão e Humanização (IGH), responsável pela administração do hospital, ainda não se pronunciou sobre a paralisação dos trabalhadores da unidade.

Em agosto, o IGH venceu a licitação promovida pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) para continuar à frente da gestão do hospital pelos próximos cinco anos.

O contrato, com início previsto para 1º de setembro, prevê o repasse de R$ 425,3 milhões para custeio da operação da unidade e mais R$ 2 milhões para Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPMEs). O hospital é considerado referência na região.



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