Funcionários de empresas que realizam obras no presídio de Eunápolis são presos por tentativa de introdução de celulares em saco de cimento

Dois funcionários de empresas que realizam obras no presídio de Eunápolis foram presos na manhã de quarta-feira (7) após serem flagrados tentando inserir celulares e outros produtos eletrônicos na unidade prisional. Os equipamentos estavam escondidos dentro de um saco de cimento.

O crime foi descoberto quando os agentes constataram que o motorista de uma empresa, responsável pela entrega de material de construção, estava com um celular debaixo do banco do carro. Ele alegou que o aparelho era de uma irmã e que o levaria para conserto.

DESCOBERTA DOS EQUIPAMENTOS – Diante da suspeita e do nervosismo do motorista, os agentes passaram o detector de metais nos sacos de cimento e descobriram 15 celulares, 20 carregadores, três dispositivos de streaming, um relógio, 12 capinhas de celular, três controles de ar-condicionado e seis fones de ouvido.

ENVOLVIMENTO DO COMPARSA – Os equipamentos seriam recebidos por um comparsa, funcionário de outra empresa, que realizava obras em um dos pavilhões do presídio. Os suspeitos, ambos de 19 anos, foram autuados pelo crime de ingresso com aparelho de comunicação em presídio, previsto no artigo 349 do Código Penal. A pena prevista é de três meses a um ano de prisão.

LIBERAÇÃO DOS SUSPEITOS – Como o crime é considerado de menor potencial ofensivo, os dois prestaram depoimento e foram liberados para responder ao inquérito em liberdade. Segundo a polícia, a dupla receberia R$ 40 mil de uma organização criminosa para introduzir os aparelhos no presídio.