O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), uma unidade da Força Aérea Brasileira, responsável por investigar acidentes e incidentes de aviação, alterou o relatório preliminar e confirmou que quem estava pilotando o avião que caiu no dia 10 de fevereiro, em Prado, era Mário Gontijo. Proprietário do monomotor e piloto experiente, Gontijo ficou ferido no acidente, que resultou na morte do passageiro, Fredy Tanos, de 70 anos.
Um reporte anterior, segundo o Cenipa, apontava equivocadamente Fredy Tanos como o piloto e Mário Gontijo como passageiro.
COMO OCORREU O ACIDENTE – De acordo com o relatório preliminar, a aeronave decolou do aeródromo Bom Sossego, em Porto Seguro, a fim de realizar um voo local até o aeródromo Fazenda Paraíso, em Prado, com um tripulante e um passageiro a bordo. Após tocar a pista e arremeter (manobra em que o avião interrompe o pouso), houve falha do motor durante o voo.

Segundo o órgão, ao fazer um pouso forçado em uma área de difícil acesso no distrito de Cumuruxatiba, a aeronave perdeu o controle e tocou a asa direita contra o solo. Em seguida, o monomotor pegou fogo.
O Cenipa segue investigando o acidente. A divulgação do relatório final ainda não tem prazo de conclusão.
RESGATE – Amigo de Mário Gontijo, Fredy Tanos, que era dono de uma rede de laboratórios em Minas Gerais, morreu carbonizado, preso às ferragens.
Gontijo, também proprietário de uma rede de laboratórios e ex-secretário de Saúde de Eunápolis, foi resgatado de helicóptero e levado para o Hospital Luís Eduardo Magalhães, em Porto Seguro, onde deu entrada com politraumatismo e queimaduras. Posteriormente, ele foi transferido para a UTI de um hospital privado em Eunápolis. Gontijo já recebeu alta e atualmente prossegue o período de recuperação em casa.
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