A Justiça Eleitoral determinou a prisão em flagrante do candidato a vereador Linival Alves Moreira, de 62 anos, conhecido como Moreira da Urbis, por tentar comprar votos durante as eleições de 2024. Ele foi acusado de distribuir camisas da coligação Pelo Bem de Eunápolis — composta pelos partidos Avante, Pode, PL, PMB e Solidariedade — a eleitores e simpatizantes em troca de apoio nas urnas.
A denúncia foi encaminhada à Justiça Eleitoral, que acionou a Polícia Civil para investigar o caso. Testemunhas e eleitores foram ouvidos, e o veículo do candidato, onde estavam camisas e outros materiais de campanha, foi interceptado. Entre os itens apreendidos estavam santinhos, bandeiras e outros materiais usados na tentativa de compra de votos.
O crime, considerado abuso de poder econômico, é afiançável. A Polícia Civil estipulou uma fiança de R$ 5 mil, permitindo que Moreira responda em liberdade após o pagamento. Todo o material apreendido está na delegacia de Eunápolis, à disposição da Justiça.
Após ser solto, o candidato afirmou que a prisão se trata de perseguição política, chamando o episódio de “politicagem barata”.
CRIME ELEITORAL
O Código Eleitoral brasileiro, em seu artigo 299, considera crime a compra de votos, caracterizada pela oferta de vantagens como dinheiro, brindes ou qualquer tipo de benefício em troca de apoio nas urnas. A pena para essa infração pode variar de até quatro anos de reclusão e pagamento de multa.
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