Uma das 35 araras-vermelhas reintroduzidas na Mata Atlântica pelo Ibama foi encontrada com uma asa fraturada na noite de sábado (6) em Aldeia Velha, distrito de Arraial d’Ajuda, Porto Seguro.
A Cippa, unidade da Polícia Militar especializada em proteção ambiental, realizou o salvamento após a ave ser encontrada por indígenas.
O animal, que é considerado extinto na região, foi levado ao Cetas para tratamento e reabilitação, visando o retorno ao habitat natural. A causa da lesão ainda é desconhecida
REINTRODUÇÃO NA MATA ATLÂNTICA
Semana passada, em um projeto inédito, o Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS), mantido pelo Ibama em Porto Seguro, reintroduziu 35 exemplares de arara-vermelha-grande (Ara chloropterus) na Mata Atlântica no sul da Bahia. A espécie foi extinta na região entre os séculos 19 e 20 devido à caça predatória e ao desmatamento.
Como não há mais populações selvagens de araras-vermelhas na Mata Atlântica, as aves do projeto são oriundas de cativeiros, apreendidas em ações de combate ao tráfico de animais silvestres realizadas por órgãos ambientais de todo o país.
A arara-vermelha, que já foi comum na Mata Atlântica, hoje está concentrada principalmente nas regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil. A lista oficial das espécies da fauna ameaçadas de extinção do estado da Bahia inclui a arara-vermelha, e o plano municipal de conservação e recuperação da Mata Atlântica de Porto Seguro a considera extinta na região extremo-sul da Bahia.
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